segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Expulsão por vestido curto

Me lembrei de fatos recentes em que tentaram proibir certos videogames e RPGs de serem vendidos, pois eles incitariam a transgressão. Estão tentando acabar com um vetor e não com o real problema. Já houve o mesmo tipo de represália aos quadrinhos, a certos livros, certas músicas que eram tidas como satânicas e assim vai. Ou seja, se não for o vídeogame, vai ser o RPG, se não for o RPG vai ser um quadrinho, e não termina nunca.
O problema não está no vetor, mas no doente. Infelizmente haverão pessoas com problemas que poderão ser disparados por qualquer coisa. Assim teríamos de proibir tudo, pois qualquer coisa, numa mente doente, pode gerar um surto psicótico.
Outra coisa interessante notar é que quando isso ocorre, por exemplo, com um filme, ninguém quer proibir OS FILMES, mas apenas O filme que estava envolvido, mas com o RPG, por exemplo, teve um juiz que quis impedir todos os RPGs de serem vendidos. Ou seja, o pau sempre quebra nas costas do menor. E quanto menor for, maior é a tendência é da paulada ser mais forte.

Da mesma forma tentam fazer com a moça do vestido rosa e curto. Tentaram pôr a culpa em algo que per se não é culpado. Isso a fim de livrar uma outra maioria, ou seja, a corda arrebentou do lado mais fraco, de novo.
Só que naquela "universidade" já houve outro caso de vandalismo há um tempo atrás. E por outro motivo. É assim mesmo, para sociopata qualquer coisa pode ser um estopim, depende do momento.
É como se um grupo de violentadores de mulheres fosse inocentado porque a vítima deu-lhe cabimento. Eles não teriam culpa por ela ser tão atraente. E a justiça, por comodidade, punisse a violentada por ser mais viável, pois perderia menos dinheiro prendendo menos pessoas.



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